Sem dúvida alguma, a pandemia trouxe diversas mudanças no mundo dos negócios, principalmente no comércio em que, tanto o consumidor quanto as empresas tiveram que se readaptar na forma como compram e vendem. Com isso, o e-commerce se tornou mais presente, principalmente na Black Friday.
Entretanto o seu crescimento não deve parar por aí. Mesmo com o avanço da vacina e a reabertura das lojas físicas, o modelo continuará sendo um dos principais formatos de compra. É o que revelam os resultados atingidos durante a sua edição de 2021.
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Como dissemos anteriormente, com o início da pandemia, os consumidores adotaram novos comportamentos, tornando o varejo cada vez mais digital. E, mesmo com a reabertura das lojas físicas em 2021, esse número continuará crescendo, pois o cliente não deixará de fazer suas compras de forma on-line.
Um exemplo desse aumento também está relacionado com a facilidade que o pagamento via PIX trouxe, além do crescimento de parcelamentos e do ticket médio, o qual pôde ser conferido na Black Friday deste ano que, segundo monitoramento da Neotrust, registrou um movimento comercial de R$ 5,4 bilhões, totalizando 7,6 milhões de pedidos. Ou seja, um crescimento de 5,8% em relação ao ano passado.
Outro ponto interessante que a Black Friday 2021 trouxe está relacionado ao ticket médio do brasileiro, chegando a um valor de R$ 711,38, o qual representa um aumento de 6,4% em relação ao ano de 2020.
Entre os objetos mais desejados pelos consumidores em 2021, a categoria de eletrônicos teve um grande destaque.
De acordo com levantamento feito pela MindMiners, 34% dos consumidores aproveitaram a data para renovar seus eletrônicos. Em seguida, com 22%, tivemos os eletrodomésticos, os quais foram seguidos por roupas e acessórios com 17%, livros com 10%, artigos de decoração com 8% e cosméticos/perfumaria com 6%.
Já entre os eletrônicos, os produtos mais procurados foram os smartphones com 37%, seguidos pelas TVs com 19% e notebooks com 15%. Wearables apareceram com 11%.
Entre os eletrodomésticos, aparelhos de ar-condicionado atingiram 30%, as geladeiras 21% e fechando o ranking, com 14% as máquinas de lavar.
A Black Friday deste ano também trouxe uma novidade: o crescimento do pagamento via PIX. Durante a data, a ferramenta criada pelo Banco Central foi utilizada em 3,5% dos pedidos, representando 2,1% do faturamento total. Ou seja, o fluxo movimentado equivale a R$ 157,9 milhões em transferências.
E, se de um lado tivemos um número interessante de pagamentos via PIX, por outro, houve uma redução de pagamentos à vista, de 56,6% para 54%. Já a quantidade de vendas parceladas em 10 vezes no cartão de crédito tiveram um aumento de 7,7% para 10,6%.
A Black Friday 2021 também registrou um alto índice de reclamações. Faltando apenas 5 horas para o seu término, o volume já tinha chegado a 9.690 – 19% a mais do que o registrado no ano anterior, segundo levantamento feito pelo site Reclame Aqui.
Os dados apontaram que as reclamações se resumiram em consumidores com poucas reservas de dinheiro, os quais foram afetados diretamente pela inflação, e varejistas sem espaço para promoções. Outro ponto divulgado pelo Reclame Aqui foi a alta dos preços.
O tráfego do varejo on-line no Brasil durante a Black Friday teve aumento de 9% em relação a 2020, segundo dados da Akamai Technologies, o qual representa um volume 450% maior do que a média no mundo.
Já as tentativas de fraudes chegaram a um número de 119.318, o qual representa um aumento de 131,5% em relação a 2020. As informações são da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude. Já em termos financeiros, esses números também representam R$ 125,8 milhões em fraudes evitadas em 2021.
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